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Relatos das sessões de respiração
conduzidas por Denise Agassi 

Apresento alguns relatos das vivências de respiração integrados à massagem em ressonadores e meridianos que colaboram com a regulação dos fluxos orgânicos e energéticos, trazendo mais vitalidade para o corpo e nitidez para os pensamentos.

 

B.A.C.R. (59 anos)

Recentemente descobriu tumor no couro cabeludo, bem no topo da cabeça, ainda está fazendo exames e decidido qual será o tratamento que ela vai seguir. Respirou lentamente e, às vezes, perdia o andamento. Seguiu seu próprio ritmo e não tentou me acompanhar. Entrou em processo de consciência nos primeiros 15 minutos. Começou a se sentir conectada com a sua nora, que no dia anterior teve o DIU deslocado e precisou ir ao hospital. Levantou as mãos e começou a projetar energia para a nora; fez isso intuitivamente e percebeu que deveria fazer com mais frequência e para outras pessoas também.

 

F.E.S. (42 anos)

Começou a respirar, mas dormiu praticamente durante toda a sessão. De repente acordava assustado e continuava respirando, mas logo dormia novamente. A respiração era muito fraca. Ele não escutou as minhas orientações em momento algum, nem quando estava acordado. Deixei-o dormir até o final. Depois comentou que estava muito cansado, porque seu apartamento fica em uma rua cheia de bares que funcionam até tarde, por isso, além de sair sempre, também está com dificuldades para dormir e se sente muito cansado durante o dia. Fiz uma massagem energética e moxabustão para mover o sangue e a energia, pois estava pálido e sem vitalidade. No final da sessão, estava se sentindo melhor e, no dia seguinte, estava mais descansado e tranquilo. Também entendeu que precisa buscar outro lugar para morar.

 

P.A. (50 anos)

Há aproximadamente oito meses, passou por um processo de depressão quando rompeu a relação com o namorado. Comentou que havia se encontrado com ele casualmente há pouco dias e ainda estava impactado por isso. Respirou pelo nariz, fortemente e em um ritmo crescente. Pedi para desacelerar e seguir a minha respiração; por um tempo, ele diminuía o ritmo, mas logo voltava a acelerar novamente. Comentou que, por meio da forte expiração, ele conseguia colocar “coisas” para fora do corpo. Sentiu muito calor nas mãos e algumas vezes gemeu alto, manifestando um princípio de choro e dor. Percebeu que o seu corpo já não tem mais 20 anos e que aceitar um corpo de 50 estava sendo uma questão preocupante para ele. O fato do namorado ser muito mais jovem também refletia na relação com seu próprio corpo. Percebeu que precisa respeitar outros limites e estabelecer um ritmo constante de práticas físicas suaves para ter uma longevidade mais saudável.

 

M.N. (46 anos)

Tem rinite e asma (às vezes usa a bombinha de ar). A respiração foi curta, leve e, às vezes, desritmada. Orientei para que a respiração fosse mais intensa e profunda. Ela tentou me acompanhar algumas vezes, mas logo retomava seu próprio ritmo. Os assuntos do dia atravessavam os seus pensamentos, mas ela percebia que não deveria focar nisso e, em seguida, voltava sua atenção para a respiração. Entrou em processo de consciência no meio da sessão e suas mãos ficaram tensionadas. Nesse momento, ela se lembrou da sessão de ayahuasca que fez com uma curandeira peruana que dizia para ela “confia, confia e vai!”, e suas mãos começaram a relaxar, a tensão passou. Percebeu que o seu peito se abriu e passou a respirar sem os bloqueios que sentia com os problemas respiratórios. No final, viu uma grande bola lilás se formando e se afastando dela, percebeu que isso também tinha uma semelhança com os padrões de imagens vistos na cerimônia de ayahuasca. Voltou lentamente e, quando abriu os olhos, estava maravilhada com o que viu e sentiu; disse que não imaginava que era possível atingir esses lugares através de uma respiração tranquila e consciente.

 

K.W. (38 anos)

Há dez anos, passou por uma internação devido a uma tentativa de suicídio. Tomou antidepressivo por muitos anos, mas há três anos não toma mais. Dormiu no começo da sessão e, quando acordou, começou a respirar forte e ritmado. Teve espasmos e contraturas musculares involuntárias e sentiu como se suas mãos e seus pés estivessem amarrados; a sensação era de muito medo (depois comentou que a sua avó foi esquartejada). Em seguida, sentiu as asas de borboletas saindo das costas e inflando para abrir, e até escutava o som que esse movimento fazia. No final da sessão, suas mãos estavam trêmulas por causa do medo e da tetania, mas pouco a pouco foi melhorando.

 

M.B. (39 anos)

Teve dificuldade para manter o ritmo da respiração e, às vezes, dormia. Sentiu um pouco de dor no ombro direito e muito frio; nos 30 minutos finais, dormiu profundamente. Comentou que estava muito cansada por conta dos afazeres – cuidados com a casa, com os filhos adolescentes – e o namorado parecia não entender e colaborar. Disse que sexualmente se sente abusada, pois muitas vezes não quer ter relação sexual por causa do cansaço, mas não consegue dizer isso para ele. Sentiu a presença de uma mulher muito luminosa trabalhando comigo (é sensitiva e colabora em um centro espírita). Também viu uma mulher branca, de cabelos compridos e castanhos, falando com uma expressão bem séria, mas ela não conseguiu entender o que dizia (achou que a mulher se parecia com ela). Massageei alguns pontos do corpo dela com a intenção de mover a energia e o sangue para ela ter mais disposição não só para fazer o que precisa, mas para reorganizar as dinâmicas da vida para não viver somente no modo automático.

 

P. G. (46 anos)

Respiramos em um ritmo crescente, chegando à hiperventilação. Orientei para desacelerar, mas logo ele voltava a respirar forte e rapidamente. Sentiu contrações nas mãos, pernas e boca. Começou a chorar muito quando se lembrou de um dia que teve que acolher sua mãe que estava chorando. Em seguida, sentiu que havia várias pessoas cuidando dele. Esfregou levemente as mãos e se assustou, pois sentiu como se elas fossem de um velho. A princípio, achou tudo muito perigoso e ficou assustado com a experiência. Encaminhei algumas referências sobre práticas de respiração para ele conhecer mais e ficar tranquilo. Depois percebeu que estava tudo bem e viu o quanto estava sendo mental, controlador e desconfiado.

 

S.B. (52 anos)

Respiramos profundamente, seguindo o mesmo ritmo do começo ao fim. Sentiu que o movimento do diafragma durante a respiração massageia todos os órgãos internamente, e isso era muito bom para ele, que tem problemas digestivos. Começou a fazer movimentos circulares com as mãos, pés e quadril como se estivesse rebolando e percebeu que isso também ajuda a aliviar as dores que sente na coluna a na região abdominal. Massageei alguns pontos com a intenção de harmonizar os processos digestivos, eliminando a umidade e o calor interno.

 

P.C. (36 anos)

Possui dificuldade para respirar pelo nariz, porque sofre com alergias e tem desvio de septo, já tendo passado por várias cirurgias. Respirou muito bem do início ao fim e percebeu que o fato de achar que não respirava bem pelo nariz era um mito que ele havia criado, mas que existe, sim, uma sensibilidade a alguns odores. Sentiu o presente e a sua presença como nunca tinha percebido antes. Se viu como uma das pedrinhas no espaço sideral que estava em uma das pinturas da sala.

 

G.L.B. (52 anos)

Acompanhou a minha respiração, mantendo o mesmo ritmo do começo ao fim. Sentiu muita dor na cervical e não tinha percebido o quanto seu corpo estava tenso. No final, visualizou padrões geométricos e se lembrou de uma experiência que viu com a água submetida ao pensamento humano. A vibração ou intenção dos pensamentos criavam diferentes geometrias, harmônicas ou desarmônicas. Percebeu que pode fazer isso no seu próprio corpo, uma vez que somos em maior parte água.

 

S.O. (49 anos)

Respirou pelo nariz em um ritmo crescente. Pedi, algumas vezes, para ela respirar mais lento e suavemente, acompanhando a minha respiração. Começou a sentir muito calor e tirou a blusa, ficando de sutiã. Teve forte trepidação e descargas energéticas. Movimentou-se bastante, o peito levantava e as mãos não paravam de se mexer. Gritou uma vez emitindo um som de “iiii” e fez movimentos similares a uma incorporação (frequenta o candomblé, então, isso é algo familiar para ela). Depois, comentou que sentiu uma bola de energia violeta nas mãos. Após o exercício de respiração, dormiu profundamente. Quando acordou, comentou que sentiu o seu fígado muito sobrecarregado e identificou essa sensação com o sentimento de agressividade e irritabilidade que ela tem constantemente. Percebeu que também está intoxicada pelos seus vícios (álcool, tabaco e cannabis) e hábitos alimentares (especialmente a fritura). Fiz massagem energética com a intenção de pacificar o Yang do fígado e tranquilizar as emoções. Ficou impressionada com o que passou durante a sessão e disse que não faria mais, nunca mais! Comentou que ficou meio “zonza” o dia inteiro, muito cansada e foi dormir mais cedo que de costume. Disse que chorou algumas vezes, coisa que dificilmente acontece. No dia seguinte, se sentiu mais calma e centrada. Para minha surpresa, dois meses depois ela agendou outra sessão, e a experiência foi completamente diferente.

 

R.C. (45 anos)

A respiração foi profunda e ritmada, do começo ao fim. Visualizou triângulos de muitas cores saindo das mãos e se projetando no espaço infinito. Trabalha com reiki e conhece bem o fluxo de energia que a mão pode projetar, mas nunca tinha visualizado a energia desse modo. Ficou emocionado e sensível no dia seguinte. Dormiu bem e no dia seguinte e se sentiu renovado.

 

R. G. (38 anos)

Grávida! Nesse momento, a sessão deve ser conduzida de forma cuidadosa e muito tranquila. Respiramos juntas, bem suavemente. Propus 15 minutos de respiração, 30 minutos de relaxamento e as práticas de expressão artística nos últimos 45 minutos. Normalmente, ela é muito agitada e inquieta. Sentiu os ombros tensionados, irradiando para o pescoço e maxilar. Percebeu que o seu corpo lhe pedia mais alimentos e também pausa para conseguir, inclusive, evacuar melhor. Durante o exercício, sentiu seu chakra cardíaco vibrar e se expandir. No final, chorou discretamente. Dormiu bem à noite e se sentiu mais calma e serena no dia seguinte.

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