Corpo energético
MTC e pré-cinemas
O taumatrópio foi inventado por volta de 1825, sendo o primeiro de uma série de experimentos ópticos que deram origem ao cinema. Trata-se de um dispositivo óptico que apresenta 2 imagens diferentes, uma de cada lado de uma placa. Ao girar rapidamente, as imagens se fundem, criando a ilusão de serem uma só, graças aos princípios da persistência da retina (que retém a imagem por um segundo após ela desaparecer).
A série “corpo energético” utiliza o taumatrópio em diálogo com o movimento do corpo, que rotacionado sob um eixo produz energia e revela outras camadas que são invisíveis, mas que estão presentes e são fundamentais para o funcionamento do organismo.
Os desenhos são feitos em aquarela, uma tinta à base d’água, assim como o corpo humano que tem a água como elemento essencial para o seu funcionamento. As imagens correspondem a conceitos abordados pela medicina tradicional chinesa, como os 5 Reinos Mutantes (da Água, da Madeira, do Fogo, da Terra e do Metal) e o Octograma de Fushi (relacionado com o equilíbrio e a união do yin-yang, e as energias originais e hereditárias). As imagens também apresentam informações sobre pontos de acupuntura que correspondem que podem ser estimulados através da automassagem.